Olá, aqui é Vanessa! Algum tempo atrás, tive o prazer de coorientar uma pesquisa realizada por nossa brilhante aluna de iniciação científica, Bruna Gonçalves, sob a orientação de Denise Nicodemo. Neste estudo, investigamos a influência dos fatores psicossociais no desenvolvimento, progressão e tratamento das disfunções temporomandibulares (DTM) antes e durante a pandemia da COVID-19. Vamos mergulhar nos resultados e descobertas dessa pesquisa fascinante!
O papel dos fatores psicossociais nas DTMs
Na nossa revisão integrativa de literatura, analisamos estudos publicados entre junho de 2016 e agosto de 2021 em diferentes bases de dados, como Medline, Scielo e Lilacs. A pesquisa revelou uma associação positiva entre sintomas de ansiedade e depressão e a progressão de casos de disfunções articulares, especialmente durante o período pandêmico.
Impacto da pandemia na saúde mental e DTMs
A pandemia da COVID-19 agravou a situação da saúde mental de muitas pessoas, e isso acabou refletindo nos casos de DTM. Observamos que indivíduos que lidavam com a exposição direta ao vírus diariamente foram mais suscetíveis a desenvolver esses distúrbios.
De acordo com a literatura analisada, os fatores psicossociais podem ser considerados agentes na etiologia do desenvolvimento, progressão e tratamento de DTMs. No entanto, existem fatores moduladores dentro da realidade de cada indivíduo que podem alterar significativamente a percepção deste distúrbio. A pandemia da COVID-19 destacou a importância de abordar a saúde mental e seu impacto em condições como a DTM. Sendo assim, são necessários mais estudos clínicos acerca dos efeitos de fatores psicológicos com populações específicas durante a pandemia de COVID-19.
Se você quiser saber mais sobre a nossa pesquisa e suas descobertas, confira o artigo completo no site da Revista Brasileira de Ciências da Saúde - RBCS, disponível aqui.
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